segunda-feira, 20 de julho de 2009

Lições da África

Metalurgia, arquitetura, tecelagem, medicina popular e musicalidade. Você sabia que o berço de todas essas descobertas importantíssimas para o desenvolvimento humano é a África? Se a resposta for negativa, não precisa se preocupar. É que boa parte do conteúdo de história ensinado nas escolas fala apenas sobre a escravidão.O período em que os negros se transformaram em mão de obra do sistema escravocrata do Brasil colonial.

De acordo com o primeiro professor de História da África da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), José Bento da Silva, a história africana só passou a ser reconhecida após a didatura militar. "Antes havia uma visão de que o Brasil era formado por três raças e que a história deveria ser contada a partir dessa miscigenação, sem levar em conta a bagagem cultural dos africanos antes de chegarem aqui", informou.

Os escravos influenciaram diretamente a formação do novo país chamado Brasil, ao lado de portugueses e índios. "Os negros estavam inseridos nas casas, no trabalho, no comércio e até nas igrejas, mesmo que estando em posições submissas ao branco", explicou José Bento. E como houve influência! O que dizer da famosa feijoada, prato criado pelos negros? Ou do samba, que tem origens nas rodas dos escravos, ritmo que representa o Brasil no mundo inteiro? Antes de chegar ao Brasil, a maioria dos africanos vivia em reinos e tinha uma tradição oral. Eles dominavam conhecimentos de metalurgia, arquitetura, tecelagem e medicina popular. Culturalmente, desenvolveram o conceito de musicalidade e de expressão corporal, algo novo para os colonizadores europeus. Por meio da dança e da música os africanos trabalhavam e desenvolviam sua religiosidade.

O choque cultural entre portugueses e escravos não foi fácil. Os primeiros faziam valer sua força com armas de fogo e torturas. Os negros resistiam em comunidades chamadas quilombos. O impasse durou quatro séculos. "Hoje existe uma conscientização do que se fez com o negro no Brasil. No passado ele sequer era considerado gente. Na educação, isso foi fortíssimo e perdurou até após a abolição. O descentente de africano foi solto na sociedade sem nenhuma estrutura. Tiraram o negro da senzala e o jogaram nas favelas.

História africana

l Até o século X, antes da escravidão, a África era dividida em reinos, tinha cultura e organização próprias. Esses reinos eram contemporâneos aos feudos europeus

l A África é o berço da metalurgia

l As noções de navegação no mundo antigo foram desenvolvidas, sobretudo, na Etiópia

l Os africanos foram os primeiros a confeccionar tecidos de algodão

l O Egito é considerado um dos berços da arquitetura

l O conceito de musicalidade (sons e danças presentes em rituais religiosos, de trabalho e de lazer) foi criado na África

l O continente africano aceita a poligamia - casamento com várias parceiras (os). O vasto número de filhos era diretamente ligado ao status do homem

l A escravidão foi iniciada no século XIV. Os africanos foram trabalhar em praticamente todos os continentes antes das abolições, até o século XIX

l Na África moderna, Nelson Mandela lutou pelo fim do apartheid (separação de negros e brancos) na África do Sul

l Assim como em outros países pobres, os países africanos também sofrem com a miséria. O continente luta contra problemas como a má distribuição de renda e a Aids

terça-feira, 14 de julho de 2009

improvisos que viram registros


O julgamento sufoca amarga,
Estraga
O preconceito cego pelo ego
Mente vaga
Se pergunta, pergunta o porque da minha conduta
Gente q surta, capacidade curta só declina
E a rua observa a ata q vc assina
Chegando aos ouvidos da personagem q cria
Eu Oro por vc menino menina tamo de passagem
Nossa postura gira não pira se carapuça um dia servi
Errando sendo cobrada assim também cresci
Tem gente q ta lado a lado e ainda não conhece
Fala o que n deve se frusta com o que merece
Oceano cala-se
A luz apaga-se
O sol não nasce
Com tanta viajem....

sábado, 27 de junho de 2009

humanos aprisionados pelo CRACK matam e morrem diariamente

Repassando mensagem da galera da CUFA (Central das Favelas) sobre o CRACK
Vale conferir o texto. E vale Repassar.

Mas o que é exatamente o CRACK e quais os seus efeitos ?

A droga é uma mistura de cocaína em pó, bicarbonato de sódio ou amónia e água destilada, que resulta em pequeninos grãos, fumados em cachimbos. Estimulante seis vezes mais potente que a cocaína, o crack provoca dependência física e leva à morte por sua ação fulminante sobre o sistema nervoso central e cardíaco. O crack leva 15 segundos para chegar ao cérebro e já começa a produzir seus efeitos: forte aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremor muscular e excitação acentuada, sensações de aparente bem-estar, aumento da capacidade física e mental, indiferença à dor e ao cansaço. E mais: o crack eleva a temperatura corporal, podendo levar o usuário a ter um acidente vascular cerebral. A droga também causa destruição de neurônios e provoca no dependente a degeneração dos músculos do corpo, o que dá aquela aparência esquelética ao indivíduo: ossos da face salientes, braços e pernas ficam finos e costelas aparentes. Normalmente um usuário de crack, após algum tempo de uso utiliza a droga apenas para fugir da sensação de desconforto causado pela abstinência e outros desconfortos comuns à outras drogas estimulantes: depressão, ansiedade e agressividade.Mas, se os prazeres físicos e psíquicos chegam rápido com uma pedra de crack, os sintomas da síndrome de abstinência também não demoram a chegar. Em 15 minutos, surge de novo a necessidade de inalar a fumaça de outra pedra, caso contrário chegarão inevitavelmente o desgaste físico, a prostração e a depressão profunda.

Os danos à saúde são tão grandes que o farmacologista Dr. F. Varella de Carvalho assegura que "todo usuário de crack é um candidato à morte", porque ele pode provocar lesões cerebrais irreversíveis por causa de sua concentração no sistema nervoso central. É um problema sério. Segundo a própria Agência Brasil, o uso do crack é considerado com uma espécie de fim de linha no trajeto da dependência química, o que reforça o preconceito contra quem consome essa droga, por muito tempo associada à população de rua. Pesquisadores, usuários e traficantes ressaltam este aspecto do vício, que pode se configurar como um agravante para a recuperação. Os traficantes do Rio, durante muito tempo, resistiram a comercializar o crack por acharem que ele destruía rapidamente a saúde e, também, pela imagem dos usuários. O dependente de crack é considerado uma pessoa sem valores, no qual não se pode confiar.

Meus caros amigos, a hora da sociedade encarar essa tragédia é agora. Sem hipocrisia, politicagem ou preconceito. Pernambuco contra o CRACK!

Fonte da pesquisa: http://www.focusmode.net/2009/03/crack-mata.html

quarta-feira, 20 de maio de 2009

a tempestade está mais calma

dona rosa e essa rua
do nordeste bem quente
estás sempre no frio
estás sempre ausente
quando vou te encontrar
num sorriso contente

quando o sol ta nascente
nascem planejamentos
e se chove atrai
saudades e momentos
foi a terra molhada
que inspirou o lamento

eita mal resolvido
que implica pra sempre
deixa tudo confuso
bem, cuide desde o ventre
pois os passos avante
necessita ta crente

vai na fase crescente
que chegará novidades
deixa tudo bem cheio
vai minguar tempestade
natureza avisa
que tudo é por necessidade

se não fosse o lamento
poeta não saberia
que as rosas falam
e os espinhos assobiam
esses versos guardados
são de minha autoria

tempestade e suas passagem

ainda não entendo
gostaria de saber
porque me acontece
e com todos que vão morrer
é estranho e solitário
o que eu vou lhes dizer

pra você que vai lendo
ou cantando sei lá
o escrito é d'alma
pensamentos de cá
preste bem atenção
chega de blá e blá

como pode assim
causar morte em vida
respirar e doer
com ardente ferida
um desejo comprido
de fases sofrida

nos dias de hoje
é um fator normal
no mundo avançado etc e tal
plantar com enxada
e colher com punhal

adivinhe o que
é parecido com sofrer
a dor que nos ensina
é preciso aprender
eu fico com essa dor
perguntando porque

em segredo eu posso
arrancar um sorriso
do réu e amigo
pois deles preciso
disfaço em festa
interior indeciso

na calada poeta
pois a noite é maestra
de frases sinceras
com toques de destra
sozinha ensaio
sem banda e orquestra

prazer me chamo rosa
mas pode me chamar
de dona rosa rua
eu vim buscar passagens...
conformar-me e levar